terça-feira, 2 de agosto de 2011

ARMA NÚMERO UM DO VAREJO DE VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS, MANEQUIM TORNA-SE GRANDE NEGÓCIO

Atenta à importância da exposição para o varejo, a Expor Manequins, líder no mercado latino-americano do segmento, investe em novas tecnologias e lança a linha “Prêt à Porter”

Com 41 anos de experiência nesse mercado, a Expor domina a utilização de manequins como verdadeiras ferramentas de vendas, fazendo ainda com que traduzam a proposta da loja para o público que lhe interessa. Se o produto a ser vendido é para praia, por exemplo, a empresa indica manequins em poses descontraídas e apropriadas a um ambiente à beira mar ou piscina. Dependendo da ousadia do cliente, a vitrine pode até transformar-se em uma verdadeira praia, com manequins sentados ou deitados em postura de quem está tomando sol, por exemplo. São os chamados manequins de atitude, que atraem o consumidor que a loja pretende atingir. Foi-se o tempo em que todos eram idênticos e impessoais.



O fato de a vitrine ser um grande atrativo pode ser medido por um levantamento do Instituto de Marketing Industrial (IMI), mostrando que 86% dos consumidores entram nas lojas atraídos por elas. Uma vez dentro, 60% tomam a decisão de compra. Há hoje, também, uma grande preocupação com a exposição dos produtos dentro dos estabelecimentos.

Segundo o diretor comercial da Expor, Octaviano Andrade, “o manequim deixou de ser um mero cabide para tornar-se uma ferramenta de vendas, fundamental na batalha das lojas pela atenção e preferência do cliente”. Ele conta que hoje as marcas apostam forte na customização, o que estimulou o desenvolvimento de uma ampla variedade de modelos, produzidos de acordo com as necessidades específicas de cada loja. Há gestantes, orientais, esquiadores, esportistas, negros, femininos com seios, pernas e quadris maiores ou menores, adolescentes e até cachorros - a imaginação é o limite.

Além de ajudar a compor a identidade visual da loja, uma vitrine muitas vezes pode compensar a falta de investimento em publicidade, especialmente para o pequeno empreendedor. Em outras palavras, uma boa combinação entre decoração, iluminação e, claro, o insubstituível manequim, é fator essencial para o empresário que busca aumentar seu faturamento.
Manequins da Expor na entrada da CASA COR
Para o diretor de exportações da Expor, Guilherme Andrade, o manequim brasileiro nada deixa a desejar em termos de qualidade, design e tecnologia de produção em comparação com os melhores produtos de outros países. Mais além, seu preço acaba por ser muito mais competitivo. Essa vantagem é responsável pela exportação de manequins pela Expor, para toda a América Latina, África do Sul, Panamá e Estados Unidos. No ano passado, a empresa inaugurou uma filial no México e pretende abrir outra brevemente no Chile. A empresa acumula clientes como Track & Field, Daslu, Lojas Renner, Tommy Hilfiger, C&A, Donna Karan, Riachuelo, Pernambucanas e Marisa, além de muitos outros de pequeno porteorta para os Estados Unidos, África do Sul, Panamá e Chile.

O potencial de crescimento das exportações, porém, não desvia sua atenção do mercado interno, com o varejo em expansão. Segundo estudo divulgado no ano passado pela consultoria AT Kearney, o Brasil figura no topo da lista dos países mais atraentes para varejistas do setor de vestuário, à frente de gigantes como China e Índia. Um dos fatores que impulsionam o mercado interno - avaliado em US$ 37 bilhões e crescendo a taxas de 7% ao ano - é o gasto médio anual do consumidor brasileiro com vestuário: US$ 402, nada menos do que seis vezes mais do que o valor gasto pelo consumidor chinês.

“O lojista brasileiro também está aprendendo a ser mais agressivo para provocar vendas. Vitrine não deve ser paisagem, tem de mudar a cada 15 dias, em média”, ensina Octaviano, notando que, para a Expor, “manequim bom é aquele que atende às necessidades do cliente e sua marca”.

Como a durabilidade de um manequim costuma ser alta, normalmente só é substituído por razões ligadas à reformulação de conceitos da loja - que nos EUA ocorrem em média a cada três anos (há uma década, o prazo era de sete anos). Não há estatística a respeito no Brasil, mas aqui algumas lojas mantêm “famílias” de manequins, que permitem rotação de modelos de acordo com campanhas e épocas especificas. Lojas de ponta chegam até a substituir o manequim de acordo com o produto que vão destacar, na vitrine ou interior (onde ganham cada vez mais espaço como ferramenta de venda).

A Expor pesquisou as principais vitrines de moda de Nova York, Paris e Milão para oferecer como pronta entrega no Brasil aos mercado varejista e de moda uma nova linha, a Prêt à Porter.

Manequins de lojas como Gucci, Dolce & Gabanna e Sacks, entre outras, inspiram a nova coleção. “Pesquisamos o que há de melhor e mais atual no mundo da moda, para trazer ao Brasil. São manequins de atitude, da maior qualidade, versáteis, práticos e prontos para atender as necessidades imediatas do varejo”, diz o diretor internacional da empresa, Guilherme Andrade.

Com os últimos retoques finalizados no início do ano, a linha acaba de ser disponibilizada para comercialização. Os lojistas podem escolher entre diferentes poses os manequins que melhor traduzem o seu próprio conceito, bem como diversas medidas, tamanhos e acabamentos.

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